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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vem aí a Festa da Padroeira do Bairro Alto da Varginha em Igaporã, não fique de fora,participe!





De 03 á 12 de outubro 2012- Festa em Louvor á Nossa senhora Aparecida.

De 31/07 - 9/08 de 2012: Festa em louvor a Nossa Senhora do Livramento em Igaporã - Bahia e Jubileu de ouro: 50 anos da Paróquia. Participe!!!


Fique sabendo!

Tempo da Quaresma
O Tempo da Quaresma tem quarenta dias, com início na quarta-feira de cinzas e se estendendo até a quinta-feira da Semana Santa, antes da Celebração da Última Ceia do Senhor, quando se inicia o Tríduo Pascal. Esse é um tempo de reflexão e de conversão. Os cristãos se preparam para a Páscoa, a festa maior do calendário, centro fundamental do mistério pascal de Cristo.
Durante a Quaresma, os cristãos têm como tripé de conversão a Oração, a Penitência e a Caridade. A Oração não se restringe a mera repetição de fórmulas prontas, mas à leitura orante da Palavra, que leva a confrontar a própria vida com a vontade de Deus e a uma profunda conversão. A Penitência, expressa no Jejum também não se resume em deixar de ingerir determinados alimentos, ou simplesmente deixar de alimentar-se em alguns dias, mas a penitência deve nos levar à introspecção, à experiência de solidariedade para com os menos favorecidos. A Caridade tem que ter o seu sentido de partilha resgatado, pois esse é o verdadeiro espírito cristão da palavra, dar do que se tem e não do que está sobrando, pois o que nos sobra não nos pertence, o que nos sobra está faltando para alguém. Partilhar é dividir o que temos: "quem tem duas túnicas, dê uma a quem não tem". Esse é um gesto de amor.
A Quaresma é um período de retiro espiritual, onde cada um deve recolher-se e meditar sobre os mistérios da salvação em busca de um novo caminho para a própria vida e também para a sociedade.
O período de quarenta dias remete aos quarenta dias que Jesus passou no deserto, preparando-se para assumir a sua missão; também lembra os 40 anos do povo hebreu no deserto se preparando para entrar na terra prometida; e lembra ainda os 40 dias do dilúvio, e os dias que Moisés e Elias ficaram na montanha. Enfim, simbolicamente é um tempo de preparação para usufruir de uma nova vida, conforme o projeto de Deus.

Catequizar com amor e arte Para catequizar é preciso ser catequizado

Alguém pode imaginar uma pessoa grosseira e mal-educada no papel de educador? Transmitindo conceitos de boa educação, de cortezia?
Certamente que não! Somente será um bom educador quem é bem educado, quem assume como seus os valores do bom relacionamento entre as pessoas e os põe em prática no seu dia a dia.
Assim, também o catequista deve ser uma pessoa que amadureceu na fé, que compreendeu e assumiu os valores cristãos na própria vida, que dá testemunho do Evangelho com as suas ações cotidianas.
Alguém que é comprometido com a causa do Reino e se coloca a serviço da sua construção.
Um catequista que não sabe dar razão da própria fé, não é um bom educador.
O catequista tem que se dedicar constantemente a aprofundar a própria identidade cristã, buscando o "por que?" da sua fé, descobrindo a meta da sua caminhada e o objetivo de fazer esse caminho. Por isso sua formação deve ser contínua e permanente.
O "Ser Cristão" tem que ter coerência na vida do catequista, pois do contrário, sua mensagem será vazia de sentido, apenas palavras jogadas ao vento.


Catequizar com amor e arte Mostrar a saída é condenar a se perder
 
Quando o catequista se reveste de "sumo sabedor" ou de "dono da verdade" ele pensa que catequizar é dar todas as respostas, mostrar as saídas.
No entanto, quando o catequizando não vivencia as descobertas, não se depara com os desafios, não busca soluções, ficando como mero expectador-ouvinte, ele perde o interesse e deixa cair no esquecimento o que lhe foi transmitido.
Não se pode culpar os catequizandos pela falta de "atenção", é preciso rever o quanto nós, catequistas, estamos lhes dando a oportunidade de descobrirem o caminho que leva a Deus.
O catequista não pode ser como um GPS, que vai mostrando todo o percurso, pois quando ficar sem seu "GPS" ele não saberá por onde seguir.
 Ele deve apenas dar o endereço, deixando que o catequizando descubra os vários caminhos a seguir, quais a dificuldades de cada um, qual a distância a percorrer para alcançar seu objetivo e possa escolher o que for melhor.
Somente quem faz a experiência de desbravar os caminhos está capacitado para sobreviver em outras situações semelhantes. O Catequizando tem que conquistar a sabedoria, ser o autor do seu crescimento, pois só assim saberá viver como cristão.

Documentos da Igreja sobre a Catequese

Desde os primórdios, a Igreja sempre se preocupou com a difusão da mensagem de Jesus Cristo, tendo o cuidado de preservar sua verdade e de orientar os discípulos para que pudessem exercer seu ministério seguindo os passos do Mestre.
Assim, começando pelos Pais da Igreja, nos primeiros séculos, a comunidade cristã produziu documentos e catecismos para a evangelização.
O primeiro documento de que se tem notícia foi a DIDAQUÊ, o catecismo dos primeiros cristãos, escrito no século I da nossa era. Esse documento continha a doutrina que orientava os passos das primeiras comunidades.
Muitos outros catecismos e orientações pastorais foram dando impulso à missão catequizadora da Igreja, especialmente nos últimos séculos, e de forma mais intensiva após o Concílio Vaticano II.
Quem se dedica ao Ministério da Catequese, deve conhecer e estudar os principais Documentos da Igreja destinados à praxe catequética, indispensáveis para a fidelidade à mensagem de Cristo e à doutrina da Igreja.
Dessa forma, para auxiliar catequistas, apresentamos a seguir uma lista com os principais Documentos publicados a partir do Concílio Vaticano II.

CONCILIO VATICANO II (1962-1965)
O concílio foi convocado e aberto pelo Papa João XXIII e concluído pelo Papa Paulo VI. Os documentos do Concílio estão na base de toda a renovação da catequese. Neles, a Igreja aborda a catequese como missão primordial, tendo por base o espírito de Cristo e do Evangelho. A catequese é declarada pelo Concílio como o primeiro entre os meios pedagógicos da Igreja; e deve ser uma catequese bíblica, litúrgica e ecumênica, aberta aos problemas missionários. O Concílio propôs também a criação de centros catequéticos e a elaboração de um diretório catequético.
DIRETÓRIO CATEQUÉTICO GERAL - Congregação para o clero - 1971
Em obediência ao mandato conciliar que prescreveu a redação de um "Diretório para a instrução catequética do povo", no dia 11 de abril de 1971, o Papa Paulo VI aprova e promulga o "Diretório Catequético geral". Este diretório ajudou muito a Igreja no caminho de renovação da catequese, quanto aos conteúdos, à pedagogia e aos métodos empregados.
RICA - Ritual para a Iniciação Cristã de Adultos - 1972
Um dos primeiros frutos do Concílio foi o RICA, "Ritual para a Iniciação Cristã de Adulto", promulgado no dia 6 de janeiro de 1972, pela Congregação para o Culto Divino. Esse documento trouxe uma grande contribuição para a renovação catequética, atendendo ao decreto do Concílio que determinava a restauração do período de catecumenato para os adultos, como forma de resgatar uma formação cristã mais consciente e comprometida, celebrada a cada etapa pelos ritos sagrados, até chegar ao Batismo.
EVANGELII NUNTIANDI - A evangelização no mundo de hoje - 1975
Fruto das proposições da Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos, celebrado em outubro de 1974, a exortação apostólica promulgada pelo Papa Paulo VI, "Evangelii Nuntiani", traz um importante princípio: "a catequese como ação evangelizadora no âmbito da grande missão da Igreja. A atividade catequética deverá ser considerada permanentemente participe das urgências e das ânsias próprias do mandato missionário para o nosso tempo" (Diretório Geral para a Catequese - 4).
SÍNODO DOS BISPOS - 1977
Com o tema "A catequese no nosso tempo,especialmente para as crianças e os jovens", o Sínodo convocado pelo Papa Paulo VI em 1977, vai refletir sobre a renovação da catequese para as crianças e jovens. O Sínodo afirma que o núcleo central de toda a catequese é o mistério de Cristo, fundamento da nossa fé e fonte da nossa vida. A catequese é proposta como "Palavra", "Memória" e "Testemunho". E deve ser obra corresponsável de toda a comunidade cristã.
CATECHESI TRADENDAE - A catequese hoje  - exortação apostólica do Papa João Paulo II - 1979
João Paulo II retoma o tema "Catequese" do Sínodo de 1977 na exortação apostólica "Catechesi Tradendae". Ele diz: "Desejo que esta exortação apostólica corrobore a solidez da fé e da vida cristã, dê novo vigor às iniciativas que estão sendo postas em prática, estimule a criatividade e contribua para difundir nas comunidades a alegria de levar ao mundo o mistério de Cristo" (CT 4).
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - 1992
Em 1992, o Papa João Paulo II promulga o novo Catecismo da Igreja. No prólogo do Catecismo se diz: "O presente catecismo tem por objetivo apresentar uma exposição orgânica e sintética dos conteúdos essenciais da doutrina católica tanto sobre a fé como sobre a moral à luz do Concílio Vaticano II e do conjunto da Tradição da Igreja. Suas fontes principais são a Sagrada Escritura, os Santos Padres, a Liturgia e o magistério da Igreja. O presente catecismo é destinado principalmente aos responsáveis pela catequese..." (CIC 11-12)
DIRETÓRIO GERAL PARA A CATEQUESE - Congregação para o clero - 1997
Este novo diretório acolheu as indicações propostas pela "Evangelii Nuntiandi" e a "Catechesi Tradendae" e também pelo Catecismo da Igreja Católica. Ele se divide em uma exposição introdutória que fala sobre o anúncio do Evangelho no mundo contemporâneo, outras 5 partes centrais, e a conclusão.
A parte central se divide da seguinte forma:
1.    A catequese na missão evangelizadora da Igreja;
2.    A mensagem evangélica;
3.    A pedagogia da fé;
4.    Os destinatários da catequese;
5.    A catequese na Igreja particular.
Este novo diretório oferece reflexões e princípios teológico-pastorais fundamentais, inspirados no Concílio Vaticano II e no Magistério da Igreja, para levar à correta compreensão da natureza e dos fins da catequese, bem como das verdades e dos valores que devem ser transmitidos. (cf. DGC - 9)

Documentos sobre a Catequese da Igreja no Brasil
A partir do Concilio Vaticano II e da Conferência Latino Americana de Medellin,  a catequese no Brasil recebe um grande impulso, e inúmeros são os documentos produzidos tanto pela CNBB, quanto pelos Regionais, Dioceses e Arquidioceses.
Um dos principais documentos publicados que deu novo rosto à Catequese no Brasil foi o Documento "CATEQUESE RENOVADA. Orientações e conteúdo" (26) - CNBB - 1983
Com este documento a catequese assumiu alguns eixos centrais: a Bíblia como texto principal; o método Ver - Julgar - Agir; os momentos celebrativos; o princípio de interação fé e vida; o valor e a importância da caminhada da comunidade de fé como ambiente e conteúdo de educação da fé. (cf. Diretório Nacional da Catequese n.12)
Nesse mesmo ano, 1983, é formado o GRECAT - Grupo Nacional de Reflexão Catequética, que vai aprofundar os temas da Catequese renovada e produzir  muitos outros documentos que vão abrindo novos caminhos para uma catequese mais enraizada na vida.
Como a relação dos documentos sobre a Catequese no Brasil é grande, neste primeiro momento vamos apenas apresentar esses documentos de forma sucinta, para posteriormente falarmos sobre cada um deles.

Relação de Documentos sobre a Catequese no Brasil:
TEXTOS E MANUAIS DE CATEQUESE: orientações sobre sua elaboração, análise e avaliação - Estudos CNBB  53 - 1987
PPRIMEIRA SEMANA BRASILEIRA DE CATEQUESE - Estudos  CNBB 55 - 1987
FORMAÇÃO DE CATEQUISTAS : critérios pastorais - Estudos CNBB 59 - 1990
ORIENTAÇÕES PARA A CATEQUESE DE CRISMA - Estudos CNBB  61 - 1991
CATEQUESE PARA UM MUNDO EM MUDANÇA - Estudos CNBB 73 - 1994
O HOJE DE DEUS EM NOSSO CHÃO - Estudos CNBB 78 - 1998
COM ADULTOS,CATEQUESE ADULTA - Estudos CNBB 80 - 2001
ITINERÁRIO DA FÉ NA 'INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS' - Estudos CNBB 82 - 2001
SEGUNDA SEMANA BRASILEIRA DE CATEQUESE - Estudos CNBB 84 - 2002
CRESCER NA LEITURA DA BÍBLIA - Estudos da CNBB 86 - 2003
LER A BÍBLIA COM A IGREJA: comentário didático popular à Constituição dogmática  DEI VERBUM - Projeto Nacional de Evangelização " Queremos ver Jesus..." - 2004
OUVIR E PROCLAMAR A PALAVRA: SEGUIR JESUS NO CAMINHO - a catequese sob a inspiração da Dei Verbum - Estudo CNBB 91 - 2006
DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE - Documento 84 da CNBB - 2006. Este é um Documento muito importante, pois trata da natureza e finalidade da catequese, traça critérios de ação catequética, orienta, coordena e estimula a atividade catequética nas diversas regiões. Ele pretende delinear uma catequese litúrgica,bíblica, vivencial, profundamente ligada à mística evangélico-missionária, mais participativa e comunitária"(cf. na Introdução do DNC).
CATEQUISTAS PARA A CATEQUESE COM ADULTOS - processo formativo - Estudo CNBB 94 - 2007
MINISTÉRIO DO CATEQUISTA - Estudo CNBB 95 - 2007
CATEQUESE,CAMINHO PARA O DISCIPULADO - Texto Base - Ano Catequético Nacional - 2008.
INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ - Um processo de inspiração Catecumenal  - Estudo 97 da CNBB - 2009 -
TERCEIRA SEMANA BRASILEIRA DE CATEQUESE - "Iniciação à vida cristã" - Comissão Episcopal pastoral para a animação Bíblico-Catequética - CNBB - 2009
Desde 2007, a CNBB vem publicando os Cadernos da coleção "Catequese à Luz do Diretório Nacional de Catequese",  uma publicação em linguagem popular dos temas do Diretório, elaborados pelo GRECAT - Grupo de Reflexão Catequética. Essa coleção já está no 4º caderno, publicado em agosto de 2010, com o título de "Um Caminho para formar Discípulos - Missionários", que é uma versão simplificado do Estudo 97 da CNBB intitulado "Iniciação á vida Cristã". O primeiro caderno dessa coleção foi "Como ler o Diretório Nacional de Catequese" publicado em 2007. Ainda em 2007, foi publicado o 2º caderno "Catequese: Um Ministério Eclesial".  Em 2008 foi publicado o 3º caderno, intitulado "Celebrar e Crescer na Fé - Catequese e Liturgia". Estão previstos ainda o 5º caderno, intitulado "Catequese e Bíblia", a ser lançado em 2011 e o 6º e último caderno "Catequese e Espiritualidade" com lançamento previsto para 2012.

A Catequese no Documento de Aparecida

A Catequese é ministério da nossa Igreja, e como tal deve seguir as orientações e normas que a Igreja propõe. Assim sendo, os catequistas que se colocam a serviço desse ministério devem conhecer bem qual o caminho que a Igreja traça para a caminhada da Catequese e aplicar-se com dedicação para trilhar esse caminho.
A melhor forma de conhecer o que a Igreja propõe é através dos Documentos que ela publica, destinados a traçar as diretrizes da ação catequética.
Por esse motivo, apresento a vocês uma síntese dos textos do Documento de Aparecida, com as conclusões da V Conferência do Episcopado Latino Americano e do Caribe, que fazem referência à Catequese. Esses textos são importantes e devem ser conhecidos e refletidos, buscando-se a melhor forma de aplicar as recomendações do V CELAM na Catequese paroquial.
(Os números citados no final dos parágrafos se referem ao número do parágrafo do Documento)
O Documento de Aparecida fala dos resultados fecundos que a renovação da catequese produziu não apenas na América Latina, mas que ressoou na América do Norte, Europa e Ásia graças aos missionários latino-americanos e caribenhos (DA99a)
No entanto, também fala de aspectos que devem ser cuidados, como é o caso das "linguagens pouco significativas" para a cultura atual e especialmente para os jovens, que dificulta a transmissão da fé e faz com que a Igreja tenha uma presença incipiente principalmente no meio universitário e na mídia(DA100d).
Entre outras coisas, Aparecida fala da necessidade de estudo do Diretório Ecumênico e das suas indicações em relação à catequese (DA 231).
Outra questão importante é a do discipulado, que exige o aprofundamento da fé em Jesus, apontando a catequese permanente, juntamente com a vida sacramental, como meio de fundamental importância no fortalecimento da conversão e no incentivo à perseverança da vida cristã (278c).
A catequese permanente deve ser a responsável pela definição da identidade cristã forte e inabalável que dê aos católicos a consciência de sua missão no mundo (286).
Mas essa catequese deve ter o caráter de experiência que leve ao " encontro com Cristo e à feliz celebração dos sacramentos capacitando o cristão para transformar o mundo". Essa catequese é chamada de "mistagógica" (290).
Tendo em vista a necessidade de assumir o anúncio do Evangelho para aqueles que desejam tornar-se membros da Igreja, a Catequese não deve apenas renovar-se no modo de ser, mas deve tornar-se o processo de formação adotado em todo o continente como catequese básica e fundamental para a iniciação cristã. Essa formação inicial terá continuidade, depois, na catequese permanente, no processo de amadurecimento da fé que é imprescindível (294-295).
A catequese é a responsável pelo fortalecimento da identidade católica pessoal e fundamentada que promove a adesão a Cristo. E essa tarefa é de todos os cristãos católicos (297)
Assim, a catequese não deve se restringir à preparação dos sacramentos, mas deve ser um processo permanente, orgânico e progressivo que se estenda por toda a vida. E nesse processo permanente a catequese com adultos é fundamental (298).
Nesse contexto, a catequese também não pode ser apenas doutrinal, mas deve educar a pessoa por inteiro, cultivando o relacionamento com Jesus na oração, na celebração litúrgica, na vivência comunitária e no serviço aos irmãos (299).
A Catequese deve ser missionária, indo até as famílias e aproveitando pedagogicamente a religiosidade popular, em especial a religiosidade mariana, como ponto de partida para o processo de iniciação cristã. Dessa forma, se pode apresentar o conteúdo da fé ao mesmo tempo em que se conduz à oração familiar e à leitura orante da Palavra e consequentemente ao desenvolvimento das virtudes evangélicas (300).
O Documento de Aparecida ressalta a importância da catequese familiar, como proveitosa e eficiente na formação conjunta de pais e filhos, propiciando para que todos se tornem testemunhas de fé na comunidade (303).
As reflexões de Aparecida apontam ainda que a Catequese deva perpassar o caminho de formação em outras instâncias: nas escolas católicas (338), na sociedade (385), na pastoral da juventude (446), na pastoral familiar e nos movimentos a ela ligados (463ª) e nos meios de comunicação social (485).
A Catequese deve expressar-se por muitos meios, inclusive através da arte (499). E não pode prescindir de seu papel de formação social, pois " a vida cristã não se expressa somente nas virtudes pessoais, mas também nas virtudes sociais e políticas" (505).

“ A Vida não é um caso; a vida é um desafio.”
( Dom Paulo Evaristo Cardeal Arns)

ESCLARECIMENTOS SOBRE IMAGENS x ÍDOLOS

Desde os primeiros séculos os cristãos pintaram e esculpiram imagens de Jesus, de Nossa Senhora, dos Santos e dos Anjos, não para adorá-las, mas para venerá-las.
As catacumbas e as igrejas de Roma, dos primeiros séculos, são testemunhas disso. Só para citar um exemplo, podemos mencionar aqui o fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma, do início do século III. É a mais antiga imagem da Santíssima Virgem, uma das mais antigas da arte cristã, sobre o mistério da Encarnação do Verbo. Mostra a imagem de um homem que aponta para uma estrela situada acima da Virgem Maria com o Menino nos braços. O Catecismo da Igreja traz uma cópia dessa imagem (Ed. de bolso, Ed. Loyola, pag.19).
Este exemplo mostra que desde os primeiros séculos os cristãos já tinham o salutar costume de representar os mistérios da fé por imagens, em forma de ícones ou estátuas. É o caso de se perguntar, então: Será que foram eles "idólatras" por cultuarem essas imagens? É claro que não? Eles foram santos, mártires, derramaram, muitos deles, o sangue em testemunho da fé. Seria blasfêmia acusar os primeiros mártires da fé de idólatras.
No século VIII, sob influência do judaísmo e do islamismo, surgiu um movimento herético que se pôs a combater o uso das imagens. Eram os iconoclastas. O grande e principal defensor do uso das imagens na época, foi o santo e doutor da Igreja S. João Damasceno (de Damasco), falecido em 749, o qual foi muito perseguido por se manter fiel e defensor dessa santa Tradição cristã.
A fim de dirimir as dúvidas sobre a questão, o Papa Adriano I (772-795) convocou o II Concílio Ecumênico de Nicéia, que se realizou de 24/09 a 23/10/787. Assim se expressou o Concílio, resolvendo para sempre a questão:
"Na trilha da doutrina divinamente inspirada dos nossos santos Padres, e da Tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como a representação da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, quanto a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos" (Catecismo da Igreja Católica, nº 1161).
Essas palavras, por serem de um Concílio da Igreja, são ensinamentos oficiais e infalíveis, e não podemos colocá-los em dúvida. O grande S. João Damasceno dizia :
"A beleza e a cor das imagens estimulam a minha oração. É uma festa para meus olhos, tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus " (nº 1162).
O nosso Catecismo explica que:
"A imagem sacra, o ícone litúrgico, representa principalmente Cristo. Ela não pode representar o Deus invisível e incompreensível; é a encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova "economia" das imagens"( 1159).
S. Tomás de Aquino (1225-1274) também defendia o uso das imagens, afirmando:
"O culto da religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem"( 2131).
Muitos querem incriminar a Igreja Católica, afirmando que ela desrespeita a ordem que Deus deu a Moisés : "não vos pervertais, fazendo para vós uma imagem esculpida em forma de ídolo..." (Dt 4,15-16).
Os cristãos, desde os primeiros séculos, entenderam, sob a luz do Espírito Santo, que Deus nunca proibiu fazer imagens, e sim "ídolos", deuses, para adorar. O povo de Deus vivia na terra de Canaã, cercado de povos pagãos que adoravam ídolos em forma de imagens (Baals, Moloc, etc). Era isso que Deus proibia terminantemente. A prova de que Deus nunca proíbiu imagens, é que Ele próprio ordenou a Moisés que fabricasse imagens de dois Querubins e que também pintasse as suas imagens nas cortinas do Tabernáculo. Os querubins foram colocados sobre a Arca da Aliança.
"Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro... Terão esses querubins suas asas estendidas para o alto e protegerão com elas a tampa ... " (Ex. 25,18s, Ex 37,7; 1 Rs. 6,23; 2 Cr. 3,10).
"Farás o tabernáculo com dez cortinas de linho fino retorcido, de púrpura violeta sobre as quais alguns querubins serão artísticamente bordados" (Ex. 26,1.31).
Que fique claro, de uma vez por todas, Deus nunca proibiu imagens, e sim, "fabricar imagens de deuses falsos" . O mesmo Deus mandou que, no deserto, Moisés fizesse uma imagem de uma serpente de bronze (Nm 21, 8-9), que prefigurava Jesus pregado na cruz (Jo 3,14). Também o rei Salomão, quando construiu o templo, mandou fazer querubins e outras imagens (I Rs 7,29). O culto que a Igreja Católica presta a Deus, e só a Deus, é um culto chamado "latria", isto é, de adoração. Aos anjos e santos é um culto chamado "dulia", de veneração. Maria, como Mãe de Deus recebe o culto de "hiper-dulia", super-veneração digamos, mas que está muito longe da adoração devida só a Deus.
São Pedro, ao terminar a segunda Carta falava do perigo daqueles que interpretavam erroneamente as Escrituras:
"Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras" (2 Pe 3,16).
Infelizmente isto continua a acontecer com aqueles que querem dar uma interpretação individual à Palavra de Deus, sem autorização oficial da Igreja, levando multidões ao erro. Só a Igreja é a autêntica intérprete da Bíblia (cf.Dei Verbum,10), pois foi ela que, inspirada pelo Espírito do Senhor (Jo 16,12), a compôs.
As imagens, sempre foram, em todos os tempos, um testemunho da fé. Para muitos que não sabiam ler, as belas imagens e esculturas foram como que o Evangelho pintado nas paredes ou reproduzido nas esculturas. E assim há de continuar a ser.
É claro que o culto por excelência é prestado a Deus, mas isto não justifica que as imagens sejam retiradas das nossas igrejas. Ao contrário, elas nos lembram que aqueles que elas representam, chegaram à santidade por graça e obra do próprio Deus. Assim, as imagens, dão, antes de tudo, glória a Deus.

Autor: Prof. Felipe de Aquino
Fonte: Livros do Prof. Felipe de Aquino

A MISSA COMENTADA

A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico. 
Nos dias de hoje, muitos irmãos e irmãs católicos, ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma Santa Missa.   Alguns vão apenas por um sentido de obrigação ou convenção social, talvez imposta pelos pais na infância. Grande parte deles acabam por abandonar a Igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de uma Celebração da Eucaristia.
Evangelizar também é ensinar o verdadeiro sentido dos sacramentos da Igreja e, portanto, aprenda você também a mostrar o sentido da Santa Missa aos seus parentes, familiares, amigos e vizinhos.  Eduque seus filhos na fé!  Fale de Deus com todos! Não tenha medo nem vergonha!
Entenda que Deus realmente está presente na missa e fala diretamente conosco. É preciso tornar-se criança no sentido de inocência e humildade para participar bem e aproveitar todas as bênçãos que provém dos céus durante a missa.   Ao entrar na igreja deixe de lado seus problemas e preocupação com o mundo e se entregue totalmente nas mãos do Nosso Senhor.
Porque ir à Igreja?
O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.
A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus" (Gl 3,28).
Gestos e atitudes
O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto, tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de uma Assembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos Céus. Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos, das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio.
Tanto o canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma.
Significado dos gestos e posições
SENTADO: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.
DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)
DE JOELHOS: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.
GENUFLEXÃO (ajoelhar-se): É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.
INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.
MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.
MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.
SILÊNCIO: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.

Canto Litúrgico
A liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele.  O canto na Missa está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar. E cada canto deve estar em sintonia como momento litúrgico que se celebra. O canto penitencial deve nos ajudar a pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a Deus; um canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e ação de graças.
O Sacerdote
O Concílio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade, como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.
As Partes da Celebração:
1.      Entrada e saudação
    1. Ato Penitencial e hino de louvor
    2. Liturgia da palavra
    3. Profissão de Fé
    4. Oração dos fiéis
    5. Liturgia Eucarística
    6. Rito da comunhão
    7. Ritos finais
    8. Considerações Gerais sobre a Santa Missa
    9. Preparação do altar para celebração da Santa Missa
    10. As Vestes Litúrgicas
O SIGNIFICADO E O VALOR DE CADA PARTE:
1. Entrada e Saudação
Na entrada a Comunidade recebe o celebrante, ao mesmo tempo que responde: "Eis me aqui Senhor!", vim para atender o vosso chamado, vim para louvar, agradecer, bendizer, adorar e estou inteiramente a seu dispor.
Na saudação inicial o Sacerdote ou Ministro da Eucaristia, invoca a Santíssima Trindade, onde Jesus já se faz presente na celebração, pois ele mesmo disse: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali estarei Eu no meio deles".
Livres das preocupações mundanas, nesse momento e nesse lugar sagrado que é a igreja, o ser humano se torna iluminado na medida em que se coloca totalmente nas mãos de Deus e se entrega a um momento sagrado de união com os irmãos e com a Santíssima Trindade.
O SINAL DA CRUZ
Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz.
Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. O celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.
O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é, iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.
2. Ato Penitencial
Nesse momento, toda a Comunidade, cada membro individualmente e todos nós temos nossas fraquezas, limitações e misérias, e, somos um povo Santo e Pecador.
O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados, o arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.
Quando em nosso dia-dia temos alguma obrigação a cumprir, seja ela profissional, social e lazer, nos preocupamos com nossa higiene pessoal e também com nossa aparência. Quando estamos para participar em corpo e alma de uma Santa Missa temos que nos preocupar com a limpeza de nosso coração alma e mente, pois mais importante que a aparência física, é ter uma alma limpa e livre de qualquer mal e pecado que possa impedir de nos aproximarmos de Jesus.
Assim fazemos um Ato Penitencial, onde a comunidade e cada um dos fiéis, reconhecendo a condição de pecador, com verdadeiro e profundo arrependimento e, com o firme propósito de não cometê-los mais, suplicamos a misericórdia de Deus e seu eterno amor, que pela intercessão de Jesus Cristo nosso Salvador, somos perdoados.
Após recebermos o perdão de Deus, concedido por sua infinita bondade através da invocação do Sacerdote, proclamamos com o coração aliviado o nosso hino de louvor e glória pela graça recebida.
Atenção: O perdão recebido no Ato Penitencial não significa que estamos isentos do sacramento da Confissão. Depois de fazer um completo exame de consciência, devemos nos confessar com um Sacerdote, principalmente quando cometemos um pecado grave ou mortal.  E também não dá a ninguém que não faça a confissão, o direito a participar da Comunhão.   Esse perdão é só para aqueles que se confessam sempre e que não estejam em pecado grave e que participam todos os domingos da Santa Eucaristia. Assumem o risco de aqueles que não tomam esses cuidados de cometer um pecado maior.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
O Glória é um hino antiqüíssimo e venerável, pelo qual a Igreja glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. Não constitui aclamação trinitária. Louvamos ao Pai a ao Filho, expressando através do canto, a nossa alegria de filhos de Deus.
ORAÇÃO
OREMOS é seguido de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é sua.
3. Liturgia da Palavra
Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se, mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é nesta hora que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de Deus".
A liturgia da Palavra é composta das seguintes fases:
  1. Primeira Leitura: geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi predito pelos Profetas a respeito do Messias.
  2. Salmo: após a Primeira Leitura, vem o "SALMO RESPONSORIAL", é uma resposta à mensagem proclamada para ajudar a Assembléia a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.
  3. Segunda Leitura: Epistolas - é sempre tirada das Cartas de Pregação dos Apóstolos (Paulo, Thiago, João etc...) às diversas comunidades e também a nós, cristãos de hoje.
  4. Canto de Aclamação: terminada a Segunda Leitura, vem a Monição ao Evangelho, que é um breve comentário convidando e motivando a Assembléia a ouvir o Evangelho. O Canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que vai nos falar.
  5. O Evangelho de Jesus segundo João, Marcos, Mateus e Lucas conforme o tema do dia, toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. A Palavra de Deus solenemente anunciada, não pode estar "dividida" com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar. A Palavra do Senhor é luz para nossa inteligência, paz para nosso Espírito e alegria para nosso coração.
  6. Homilia: é a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico.A Bíblia não é um livro de sabedoria humana, mas de inspiração divina. Jesus tinha encerrado sua missão na terra. Havia ensinado o povo e particularmente os discípulos. Tinha morrido e ressuscitado dos mortos. Missão cumprida! Mas sua obra da Salvação não podia parar, devia continuar até o fim do mundo. Por isso Jesus passou aos Apóstolos o seu poder recebido do pai e lhes deu ordem para que pregassem o Evangelho a todos os povos. O sacerdote é esse "homem de Deus". Na homilia ele "atualiza" o que foi dito há dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje.
Baseado nas leituras, sempre relacionadas entre si, o Sacerdote faz a explicação e reflexão do que foi ensinado.  Esta é uma hora muito importante da Santa Missa, pois é quando aprendemos grandes lições de vida e fazemos o firme propósito de aplicá-las em nossas vidas.   É também a hora em que podemos entender o poder da Palavra de Deus que nos liberta e faz de nós seus novos apóstolos.
As leituras são escolhidas pela Santa Igreja conforme o tempo que estamos vivendo, isto é, de acordo com o Calendário Litúrgico: tempo comum, Advento, Natal, Quaresma, Páscoa, Pentecostes e para missas especificas como Batismo, Primeira Comunhão, Crisma, etc..
4. Profissão de Fé
A comunidade professa sua fé em comunhão com os ensinamentos da Igreja e pela liturgia da palavra, confessando crer em toda doutrina Católica, no perdão dos pecados e na presença viva de Jesus. A fé é a base da religião, o fundamento do amor e da esperança cristã. Crer em Deus é também confiar Nele. Creio em Deus Pai, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.
5. Oração dos fiéis
A Comunidade unida em um só pensamento e desejo eleva a Deus seus pedidos e anseios, pedidos coletivos e também pessoais.   As orações podem ser conforme o tempo litúrgico ou campanhas da igreja, como por exemplo, a Campanha da Fraternidade. Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.

6. Liturgia Eucarística
Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor. Iniciam-se com as oferendas.  A comunidade oferece seus sacrifícios através do pão e do vinho entregues ao Sacerdote para a transformação.
Procissão das Oferendas
As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem e da mulher que trabalham. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus.
Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida.
O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho que simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos: essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.
Santo
Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo "Corações ao alto!" É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao Senhor.
O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.
 A Consagração do pão e do vinho é o momento mais importante da celebração.
Consagração do Pão e Vinho
Pelas mãos e oração do Sacerdote o pão e o vinho se transformam em Corpo e Sangue de Jesus. O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo.
Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia as palavras "TOMAI TODOS E..."  O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar.
Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: “TOMAI TODOS E...”
“FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM!” aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.
Novamente começa o Sacrifício de Jesus e diante de nós está o Calvário, e agora somos nós que estamos ao pé da Cruz.    No silêncio profundo e no recolhimento do nosso coração adoramos o nosso Salvador, que está crucificado diante de nós.    Devemos oferecer a Jesus, nossa vida, dores, misérias e sofrimentos para ser crucificado junto com Ele, na esperança da Salvação e da vida-eterna.    Tudo isso não podemos ver com os olhos do corpo, mas temos que ver com os olhos do coração e da alma.
“Tudo isso é Mistério da fé”
“EIS O MISTÉRIODA FÉ” - Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê.
Orações pela Igreja
A Igreja está espalhada por toda a terra e além dos limites geográficos: está na terra, como Igreja peregrina e militante; está no purgatório, como Igreja padecente; e está no céu como Igreja gloriosa e triunfante. Entre todos os membros dessa Igreja, que está no céu e na terra, existe a intercomunicação da graça ou comunhão dos Santos. Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus.
A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles.
Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos.
Finalmente, pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador".
POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO...
Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o cálice e a assembléia responde amém.
PAI - NOSSO
O Pai Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Portanto, para eu comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso estar em "comunhão" com meus irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo.
Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante. Pode também ser cantado, mas sem alterar a sua fórmula. Após o Pai Nosso na Missa não se diz amém, pois a oração seguinte é continuação.
A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. Vale mais que todas as receitas, todos os remédios e todo o dinheiro do mundo. A paz foi o que Jesus deu aos seus Apóstolos como presente de sua Ressurreição. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz.
FRAÇÃO DO PÃO
O celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.
CORDEIRO DE DEUS
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "Cordeiro de Deus".Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez.
7. Rito da Comunhão
Jesus agora está vivo e presente sobre o altar.  É presença real no meio de nós e se manifesta em bondade e amor.
A Eucaristia é um tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Reis dos Reis, para alimento de vida eterna.
MODO DE COMUNGAR
Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante imediatamente, pega a Hóstia com a mão direita e comunga ali mesmo na frente do padre ou ministro. Ou direto na boca. Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho é diretamente na boca.
Quando verdadeiramente preparados, somos convidados a participar do Banquete Celestial. Jesus novamente realiza o milagre da multiplicação, partilhando o seu Corpo e seu Sangue com a comunidade.   Agora seu Corpo descido da cruz não irá mais para o sepulcro, mas vai ressuscitar dentro de cada um de nós.
É o momento sagrado em que Jesus fala diretamente conosco, nos ilumina e dá forças para viver cada vez melhor para podermos refletir sua imagem onde quer que estejamos.
Terminada a comunhão, convém fazer alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus e ação de graças.
8. Ritos Finais
É hora da reflexão final, tudo que sentimos e vivemos, será completado pela benção final, pelas mãos do Sacerdote, Deus nos abençoa.
É preciso valorizar mais e receber com fé a benção solene dada no final da Missa. E a Missa termina com a benção.
Ao deixarmos o interior da Igreja, a celebração deve continuar em cada momento de seu dia-dia, pois Jesus não ficou no altar, mas está dentro de cada um de nós.
Estamos fortalecidos e prontos para vivenciar a salvação. Olhando o mundo de nova maneira, acolhendo bem a todos os irmãos, praticando a caridade e fraternidade, principalmente com os excluídos deste mundo, aos doentes, presos, marginalizados e com aqueles que não conhecem a Jesus, ensinando-os a conhecê-lo.   Só ai a Santa Missa terá o verdadeiro sentido e nos fará caminhar e aproximar-nos cada vez mais da vida eterna junto à Santíssima Trindade.
9. Considerações Gerais sobre a Santa Missa
A Missa é uma oração, a melhor das orações; a rainha, como dizia São Francisco de Sales.   Nela reza Jesus Cristo, homem-Deus.    Nós temos apenas de associar-nos. “O que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo dará”, disse Jesus (Jo 16,23).
São João Crisóstomo disse: durante a Missa nossas orações apóiam-se sobre a oração de Jesus Cristo. Nossas orações são mais facilmente atendidas, eficazes, porque Jesus Cristo as oferece ao seu eterno Pai em união com a sua.
Os anjos presentes oram por nós e oferecem nossa oração a Deus.  É o presente mais agradável que podemos oferecer à Santíssima Trindade.   Cada Missa eleva nosso lugar no céu e aumenta nossa felicidade eterna.  Cada vez que olhamos cheios de fé para a Santa Hóstia, ganhamos uma recompensa especial no céu.
Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.
Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história:
Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos. O que você está fazendo?
- Carregando pedras, disse o primeiro.
- Defendendo meu pão, respondeu o segundo.

Mas o terceiro respondeu:
- Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu.

Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um:
  • Existem os que vão para cumprir um preceito;
  • Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações;
  • E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.
Resumindo para compreender melhor cada parte da Missa:
  • Na entrada, ato Penitencial, Glória, Oração, nós falamos com Deus.
  • Na Liturgia da Palavra que compreende as 2 leituras, o Evangelho, a Homilia (Sermão), Deus fala conosco.
  • A Liturgia Eucarística: Ofertório, Oração Eucarística e a Comunhão é o Coração, o Centro da Missa.
    • No ofertório nós apresentamos nossas oferendas, o nosso amor, o nosso ser representados pelo pão e vinho.
    • Na oração Eucarística, Jesus consagra nossas oferendas e nos leva consigo até Deus.
    • Na comunhão, Deus nos devolve esse Dom.  Ao nos unirmos à Cristo unimo-nos também a todos que estão “em Cristo”, aos outros membros da Igreja.
    • Devemos medir a eficácia das nossas comunhões pela melhora no nosso modo de ser e agir. (Leituras recomendadas: Mt 26,26-28; Mc 14,22-24; Lc 22,19-20; I Cor 11,23-29)
  • No Rito final Deus nos abençoa e Jesus vai conosco para termos uma vida santa, iluminada pelo Espírito Santo.
10. Preparação do altar para celebração da Santa missa
  1. Altar: representa a mesa que Jesus e os Apóstolos usaram para celebrar a Ceia na Quinta-Feira Santa. O altar representa a mesa da Ceia do Senhor. Lembra também a cruz de Jesus, que foi como um "altar" onde o Senhor ofereceu o Sacrifício de sua própria vida. O altar deve ter o sentido de uma mesa de refeição para celebrar a Ceia do Senhor.
  2. Toalha: lembra a dignidade e o respeito que devem ao altar. Geralmente branca, comprida. Deve ser limpa, condizente com a grandeza da Ceia do Senhor.
  3. Sacrário: é onde ficam guardadas as âmbulas com Hóstias Consagradas.
  4. Ostensório: é onde se coloca a Hóstia Consagrada para Adoração dos fiéis.
  5. Lâmpada do Santíssimo Acesa: indica Jesus presente no sacrário vivo e real, como está no céu.
  6. Círio Pascal: é uma vela grande, benzida na cerimônia da Vigília Pascal (Sábado Santo). Indica “Cristo Ressuscitado”, “Luz do Mundo”.
  7. Carrilhão (sino): é acionado para maior atenção no momento mais solene da Missa, a Consagração.
  8. Cálice: Nele se deposita o vinho que vai ser transformado em sangue de Jesus. È feito de metal prateado ou dourado.
  9. Patena: é como um pratinho que vai sobre o cálice. Na patena é colocada a Hóstia Grande, do Celebrante.
  10. Sanguíneo: é uma toalhinha comprida, serve para enxugar o cálice onde estava o Sangue de Jesus.
  11. Pala: é uma peça quadrada, que serve para cobrir o cálice com o vinho.
  12. Hóstias: as hóstias grandes e pequenas são feitas de trigo puro, sem fermento. A grande o padre consagra para si, é a maior para que todos possam ver.
  13. Âmbula: é igual ao cálice, mas fechada com uma tampa justa. Nela colocam-se as hóstias dos fiéis que depois serão guardadas no sacrário.
  14. Galhetas: são duas jarrinhas que contém água e vinho. O vinho é para a consagração. A água serve para misturar no vinho antes da consagração, para simbolizar a união da humanidade com a Divindade em Jesus, lavar os dedos do celebrante e purificar o cálice e as âmbulas depois da comunhão.
  15. Manustérgio: é para enxugar os dedos do celebrante no Ofertório.
  16. Corporal: é uma toalha branca quadrada, que vai no centro no altar. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se a Hóstia consagrada que é o corpo do Senhor.
  17. Missal: é o livro que o padre usa para ler as orações da Missa.
  18. Crucifixo: colocado no centro do altar, para lembrar o sacrifício de Jesus.
  19. Velas acesas: lembra Cristo luz do mundo. A Missa só tem sentido para quem tem fé.
  20. Flores: as flores simbolizam beleza, amor e alegria.
11. As Vestes Litúrgicas
TÚNICA: É um manto geralmente branco, longo, que cobre todo do corpo. Lembra a túnica de Jesus.
ESTOLA: É uma faixa vertical, separada da túnica, a qual desce do pescoço, com duas pontas na frente. Sua cor varia de acordo com a Liturgia do dia. Existem quatro cores na Liturgia: verde, branco, roxo e vermelho. Representa o poder sacerdotal.
CASULA: Vai sobre todas as vestes. É uma veste solene, que deve ser usada nas Missas dominicais e dias festivos. a cor também varia conforme a Liturgia do dia.
A MITO: É um pano branco que envolve o pescoço do celebrante.
CÍNGULO: É um cordão que prende a túnica à altura da cintura.